periclitantes
- Flavio Cafiero
- 18 de jul. de 2014
- 1 min de leitura
Olhou para a fruteira e viu que as laranjas se empilhavam de um jeito muito curioso. Na ponta dos pés, se aproximou da janela lentamente, cortou a circulação de qualquer vento. Aquele equilíbrio era um mistério, era precário, precisava ser protegido. Voltou para a cama, silenciosa. E até o ar era frágil, por isso suspirou com economia. Agora, esticaria mais uma horinha de refúgio.
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